Quando a construção de significados caminha pelo sensorial, se revela na aproximação com a natureza, na forma do mundo moderno, espelha o místico e o prosaico em grande harmonia. É uma magia convidativa e hipnótica que se concretiza na tela. Uma experiência diferente, uma maneira singular de ver o ordenado das coisas, de sentir o deslocar dos corpos. É clichê escrever estar diante de poesia na forma de imagens, mas é inegável a verdade desta sentença na obra de Apichatpong Weerasethakul.
Cinema de contrapontos, Joe tenta encontrar uma convergência, entre o moderno e antigo, entre a espiritualidade e a religião, ciência e crença popular, natureza e o urbanismo, luz e trevas, e neste meio o homem inserido com seus amores transitórios.
Há uma doçura e uma beleza maior que em seus fantasmas,mas é realmente difícil.
Quando há sequências de diálogos,fica interessante,o namoro vai.Quando mostra um duto de ar e fumaça,vira nada.