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Direção
Luis Buñuel
Roteiro:
Julio Alejandro, Luis Buñuel
Gênero:
Drama
Origem:
Espanha, México
Estreia:
31/12/1969
Duração:
91 minutos
Prêmios:
14° Festival de Cannes - 1961

Lupas (22)

  • Buñuel tinha gosto pelo absurdo. Ele entendia que o absurdo é uma constante da vida. Seus filmes faziam do absurdo uma forma de enxergar a existência humana sem o verniz das aparências. "Viridiana" é o absurdo da religião e seus ritos vazios, o absurdo da repressão do desejo, o absurdo do próprio desejo, o absurdo da falsa cordialidade, o absurdo das convenções sociais que limitam o pensar e viver da humanidade. O absurdo é uma diabrura essencial. Viva o absurdo!

    Zacha Andreas Lima | Em 21 de Janeiro de 2023 | NOTA: 9.0
  • 2022 Julho - 068

    Garcez Filho, Carlos | Em 25 de Julho de 2022 | NOTA: 6.5
  • Na primeira parte, vemos a culpa e o desespero de seu tio fazerem Viridiana abandonar a igreja e morar onde nunca imaginou morar. Depois, sua atitude bondosa a coloca como protetora dos maltratados da sociedade, ideia contrária do dono da casa. Ao final, os fracos na única oportunidade de saborear o poder, se aproveitam de tudo e colocam todos os seus pecados na frente. Além do fantástico peso histórico por trás dessa obra, Buñuel brinca com os valores cristãos. Que filme corajoso.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 03 de Fevereiro de 2020 | NOTA: 8.0
  • Dos meus favoritos do Buñuel. Um retrato sarcástico e visceral da natureza humana.

    Fabio Bach | Em 09 de Novembro de 2018 | NOTA: 9.5
  • Uma coletânea de comentários ácidos sobre os fortes desejos humanos. Buñuel, através de várias metáforas e do rico subtexto, explora o contraste da religião com a natureza humana, o que acaba levando a ruptura de toda a submissão moral até então.

    César Barzine | Em 21 de Janeiro de 2018 | NOTA: 8.0
  • Transborda cinismo e anarquia. Buñuel nos faz refletir sobre diversos valores que, em 'Viridiana', são esmagados até não sobrar nada deles; afinal, é tudo um grande caos inconsequente. Tem a melhor sátira à "Última Ceia" que eu já vi.

    Gabriel Caldeira | Em 19 de Novembro de 2017 | NOTA: 9.0
  • É impossível não rir com a genialidade da cena final.

    Leandro Martins | Em 12 de Janeiro de 2017 | NOTA: 10.0
  • Buñuel mais uma vez desconstruindo a natureza humana, agora com foco na religião e nos moralismos que cercam a sociedade. A jornada de Viridiana pela (des)purificação é rica em existencialismo e filosofia e muito bem tocada pelo diretor e roteirista.

    Gabriel Frati | Em 05 de Janeiro de 2017 | NOTA: 8.0
  • A cena da última ceia com os mendigos é absurdamente impactante. Buñuel contrasta o sacro e o profano, o melhor e o pior no ser humano nessa sua obra instigante.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 31 de Agosto de 2016 | NOTA: 8.0
  • Tão ingênua igreja que acredita na natureza humana, num animal praticamente inconsciente, tão ingênua que reprime seus fiéis ao ponto do enclausuramento e repressão singela de suas condutas samaritanas. Dentro do convento esta realidade surreal não se vê.

    Eliezer Lugarini | Em 11 de Janeiro de 2016 | NOTA: 9.0
  • De uma ironia e de uma iconoclastia admiráveis... Grande filme do Bunuel com pelo menos 3 ou 4 cenas memoráveis.

    Daniel Mendes | Em 15 de Novembro de 2015 | NOTA: 8.5
  • Sexualidade freudiana bombando, discutindo o papel dos gêneros e com uma baita história cheia de simbolismos metafóricos. Os mendigos de Buñuel roubam a cena, baita elenco. Bela fotografia P&B e cenas geniais como a da teta da vaca e a virada para a festa

    Josiel Oliveira | Em 16 de Julho de 2015 | NOTA: 9.0
  • Elementos cênicos impressionantes. Músicas e imagens surpreendentes que constróem uma das mais poderosas críticas à Igreja e à censura franquista na Espanha.

    Alexandre Baquero Lima | Em 20 de Setembro de 2014 | NOTA: 8.5
  • 03/05/07

    Eduardo Scutari | Em 05 de Março de 2014 | NOTA: 10.0
  • Buñuel destila toda a sua iconoclastia e expõe a miséria humana que a religião, por si só, não resolve.

    Patrick Corrêa | Em 25 de Agosto de 2013 | NOTA: 8.0
  • A música no 12° minuto é maravilhosa; Bach - Mass in B minor

    Jonathan Santos da Silva | Em 10 de Julho de 2013 | NOTA: 8.5
  • Arte: 9.0 Técnica: 9.5 Ciência: 9.0 Total: 9.16

    Ma Rodrigues Barbosa | Em 21 de Janeiro de 2013 | NOTA: 9.0
  • Uma Obra cheia de simbolismos, com muita critica, principalmente a natureza humana e a religião e com belas imagens, principalmente a da santa ceia.

    Danilo Silva | Em 03 de Agosto de 2012 | NOTA: 8.0
  • Buñuel crítica,sem perdão,a caridade do catolicismo,um dos maiores dogmas,num roteiro excepcional construindo a manipulação que inverte todo o senso comum. Um dos deleites é ver as tiradas e simbolismos que recheiam a trama,a cena da Santa Ceia destaca.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 24 de Maio de 2012 | NOTA: 9.0
  • Junto com Os esquecidos, também de Buñuel, é um dos melhores tratados sobre o bem e o mal dentro do ser humano do cinema. Uma das melhores direções do grande diretor espanhol.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 04 de Maio de 2012 | NOTA: 8.0