- Direção
- Dario Argento
- Roteiro:
- Dario Argento (roteiro)
- Gênero:
- Policial, Suspense, Terror
- Origem:
- Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 110 minutos
Lupas (27)
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Impressionante a capacidade de Dario Argento para criar cenas de absurda composição visual. 'Tenebre' é um verdadeiro balé regado a muito sangue e paixão pelo ato de encenar. Além de ser um dos grandes exercícios de metalinguagem do Cinema.
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Que filmaço do Argento. Direção mais uma vez impecável, as cenas de mortes são sensacionais, o roteiro é muito bom e tecnicamente é ótimo. A única coisa que não gostei muito foi as atuações, não são muito boas, mas também não são ruins, só não se destacam. O clímax é o ponto alto, sendo bem surpreendente em relação ao assassino. Tenebre prende do começo ao fim e tem várias cenas inesquecíveis. Até pra mim agora o melhor filme do diretor.
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Prefiro muito mais o cinema do Argento quando ele se mete à criar contos sem muito pé no chão como suspiria ou a mansão do diabo do que este exemplar copiado do próprio prelúdio para matar onde o espectador se limita a descobrir a identidade do assassino.
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Consegue manter o suspense até o final, com boas mortes, embora não tenha a marca registrada de Argento tão forte como em outras obras.
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Clássico mistério/suspense que te prende até o final querendo saber a resolução do enredo. Funciona.
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Tem alguns bons momentos e planos, mas seu tom metalinguístico bobo, suas terríveis atuações e um roteiro que se perde entre seu estilo e sua temática nunca saindo do obvio de Argento, deixa tudo uma experiencia desgastante.
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Um cineasta muito mais preocupado com a sua própria linguagem do que com narrativa e/ou verossimilhança, Dario Argento pode até não ser um bom roteirista, mas é sem dúvida um dos mestres da forma. Um desfile de bom cinema barroco, estilizado e exuberante.
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A precisa materialização dum ato de aniquilação meio ao desenvolver da obra, parafraseando o próprio cinema e suas nuances.
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Já na década de 80 ainda consegue inovar na identidade do assassino e trabalha bem o mistério. Sexismo presente e argumental na trama, escritor sexista reprimido. A estética ficou meio brega, de um gênero decadente. Gemma, bem brega tb, mas muito style.
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Só o escritor sabe os bastidores do livro.
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Peter Neal, é o assassino mais inesperado da história do cinema, o mistério permanece até o último minuto. Aquele longo plano, onde a câmera de Argento passeia pelo prédio é uma das coisas mais lindas que já vi.
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Argento opera a câmera com precisão cirúrgica, que alia a uma trilha sonora estranhamente dançante e a puxadas de tapete em quem permanece em busca da solução do mistério.
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A citação de "O Cão dos Baskervilles" fez com que o filme me ganhasse completamente!
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Assim como "Profondo Rosso" é uma alucinante tensão do começo ao fim.
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Sequências impossíveis, metalinguagem, lésbicas peladas, rock progressivo e muito, muito estilo na construção das cenas de violência. Como não gostar?
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Mesmo que peque no ruim desenvolvimento da narrativa e péssimas atuações, Argento constrói uma exímia estética ótica, põe litros de sangue correndo, monta uma interessantíssima metalinguagem e faz da violência, novamente, uma espécie de poesia visual.
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Cumpre o que lhe é proposto: Fazer o sangue correr, espirrar e rolar o máximo possível. O contraste do vermelho do sangue com a cor predominante, o branco, é belíssimo, a cena de assassinato das lésbicas nos faz esquecer o enredo fraco, embora sem furos.
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Um sorriso involuntário aparecia em meu rosto a cada morte.
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Se existisse apenas a sequência final na casa já deveria ser louvado por isso,completamente fascinante e assustadora.Especial mesmo.
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Literatura,direção altamente estilizada,gore em profusão,bom roteiro.Um grandíssimo Argento.