- Direção
- Harmony Korine
- Roteiro:
- Harmony Korine (roteiro)
- Gênero:
- Aventura, Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 94 minutos
Lupas (30)
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2023 Julho - 066
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O filme retrata, de forma metafórica, a decadência moral e a violência da sociedade e seus reflexos na juventude. A narrativa segue em ritmo alucinógeno, como se exibisse a perspectiva dos personagens, que estão sob o efeito de drogas. A fotografia, muito bem construída em clima quase psicodélico, é fundamental para passar essa impressão. A trilha sonora que remete às raves confere maior realismo ao filme.
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Psicodélico, lento, enrolado, sensual, sexual, drogas, sexo e crimes... Meio que, ou ama ou odeia, eu achei mediano, mas super válido, contando desse jeitinho, cheio de cores e prazeres parecem as férias perfeitas de primavera, #sqn, principalmente pelo desfecho...
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O visual extremamente colorido, a narração íntima e a boa montagem criam uma atmosfera hipnotizante e onírica que, por trás da história aparentemente simples e futil, se encontra várias camadas (amargas) sobre uma juventude perdida e vazia.
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As imagens são absurdamente lindas, atuações boas, boa trilha. Mas ainda há aqueles sentimentos mistos sobre esse roteiro...
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Há algo de poético, onírico e profundo na retratação de uma juventude vazia e sem propósito. James Franco está ótimo, e o diretor consegue manter sua marca autoral.
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Cafona pacas (Mallick já é, mas isso daqui então alcança nível hors concurs)! Diretor que obviamente não acredita na história (potencial de filme B) que tem em mãos, fica cambaleando entre a idiotice completa e a filosofia imagética fajuta.
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Quando Selena Gomez for a pessoa mais racional de um filme: desconfie!
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A impressão que se tem ao assistir Spring Breakers é de estar assistindo uma filmagem amadora de uma festa. Até aparecer James Franco. O filme cresce com sua presença e com alguns momentos ótimos que surgem após sua introdução(o final é fascinante).
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A loucura onírica que é Spring Breakers, esconde em sua essência uma obra muito eficiente. Uma inesperada mistura de abordagem de diretores como Malick e Tarantino, resulta num dos grandes olhares sobre a juventude contemporânea.
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A primeira parte é desorientada e mais parece um grande videoclipe recheado com drogas, sexo e rebeldia adolescente. A partir da entrada de Franco, o filme ganha em delírio sensorial, e de muito prazer.
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Ainda que o estilo excêntrico adotado por Harmony Korine reflita o estado de espírito de suas personagens, a obra acaba ficando no meio termo entre o interessante e o enfadonho, muito por conta das inúmeras repetições que o diretor insiste em utilizar.
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É, acima de tudo, um filme corajoso! Consegue tornar um fiapo de história em algo interessante, envolvente e estiloso, chegando a encher os olhos com belíssimos planos! O filme é vazio, mas nem todo bom filme precisa conter uma mensagem relevante!
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Atalho da nova geração para o sonho americano, temporário, vazio e ostentativo, como sua película.
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Tão vazio quanto a juventude sobre a qual fala - e isso funciona de forma quase plena. Esteticamente é impecável e, apesar de ser um nada em si mesmo (de certa forma, por necessidade), é feliz em seu objetivo primo. Uma pena ter sido mal compreendido.
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Demora pelo menos até a metade pra dizer ao que veio. Até lá são as mesmas farras, gandaias, peitos e bundas de um amontoado de filmes sobre a juventude V1D4 L0k4. As cores fortes do neon insistem no excesso, soam desnecessárias e puro capricho.
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Além de oferecer uma pouca beleza visual, nos corpinhos femininos bonitos que vão pipocando ao longo da exibição, não passa de uma glamourização do mundo do crime e banalização da violência.
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O ponto de partida é bom, o tom onírico que o filme impõe em alguns momentos é um acerto, e a visão do vazio da juventude feito por Korine são o que o filme tem de melhor, porém tudo isso fica perdido numa narrativa repetitiva e arrastada.
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O típico delírio hedonista de verão - por sinal, minuciosamente talhado por Korine em uma sequência de belos planos estilizados tendendo ao onírico. Vazio? Talvez. E qual prazer efêmero não é? A diferença está apenas naquilo que te motiva.
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A ideia do filme e James Franco são brilhantes aqui, mas os exageros e, por vezes, a falta de lógica, simplesmente comprometem no geral.