Mais um retrato singelo de Koreeda sobre a infâncias e seus anseios ingênuos e lindos. Mais uma vez o japonês consegue colocar o espectador em cheque numa reflexão muito íntimo sobre aquilo que desejamos em busca da felicidade. KOreeda já foi mais contundente mas seus filmes mesmo menos impactantes são dotados de uma genuinidade ímpar.
Mesmo repetindo o tema (e não obtendo a profundidade emocional de 'Ninguém Pode Saber, 2004' e 'Andando, 2008'), toda performance funciona, todo personagem se encaixa, toda observação soa verdadeira. Kore-eda mais uma vez consolidou seu status como um dos melhores expoentes do cinema japonês contemporâneo.
É bom ver crianças retratadas como crianças.
Ver a infância como, graças à Deus, ainda é.
Nada artificiais.
Com suas crenças, sua magia, seus brinquedos e a inocência da cabeça sem complicações que só quer viver.
Feliz adulto que segue essa parte tamb
Singeleza e carinho andando de mãos dadas em uma narrativa que privilegia a inocência. Os laços fraternos voltam a se mostrar fortes no cinema de Koreeda.