Lupas (89)

As efemeridades da vida.

A parte científica é totalmente inacessível para mim, mas confesso ser mais interessante que o foco emocional da segunda metade. Essa inconstância no foco incomoda, mas é inegável a qualidade do filme, dos envolvidos até a técnica e temas abordados.

Apesar de perder um pouco o ritmo no final, um espetáculo visual e, mesmo pequenas falhas científicas, um roteiro ainda inteligente.

Com roteiro que mistura alguns conceitos avançados de física a clichês básicos de dramalhão novelesco, elenco de peso (a maioria coadjuvante, em atuações mínimas) e eficiente parte técnica, muito longo, o filme engana bem, e prende a maioria do público.

Um filme super divertido, Ágil(até demais) com reviravoltas interessantes na trama, bom visual e só, não vai além de suas idéias, prefiro a origem. e Nolan não sabe contar uma história com a camera, não é um bom diretor, na teoria seus filmes são melhore

Nolan mais uma vez entrega uma obra-prima e se iguala a Kubrick em mostrar toda a grandiosidade da viagem ao espaço e em questionar e apresentar os próximos passos da evolução do homem.

"Eureka"? SERIOUSLY? (difícil levar a sério depois disso) (difícil levar a sério depois do cara entrar num fucking buraco negro, mas ok)

Ótimo filme.

Assim como todo filme do Christopher Nolan: é bom assistir só, em casa. Vergonha coletiva de sala de cinema é uma coisa horrível.

Se Nolan não fosse bonito seria virgem até hoje... Vai ser nerd assim na puta que pariu!!!

Drama e ficção na medida certa, um bom filme do gênero.

Fantástica realização cinematográfica. Deveria ter escolhido entre a razão e a emoção, pois ao tentar mesclar as duas coisas, acabou exagerando neste último aspecto.

Não entendi a polêmica aqui no CP!

Grande ideia terem colocado a família como a maior perda em uma viagem intergaláctica.Emoções e vidas separadas por distância espaço-temporal,imaginar tamanha agonia me trouxe desespero. Mas eu descartava a dobra do tempo.Essa parcela complexa impossível

Interestelar" funciona para atrair o público que cultua o cineasta como um guru, que teria tornado as narrativas banais dos blockbusters mais complexas com uma suposta profundidade.

Ecos de Solaris, 2001 e Contato. Grande visual. É uma obra de respeito em diversos momentos e um filme problemático em tantos outros. Um pouco de ponderação não faria mal, deixaria tudo mais orgânico. Talvez venha a crescer em futuras revisões. Talvez!

Sorte de quem entrou naquela nave e conseguiu embarcar junto nessa loucura criativa do Nolan.

A prolixidade e o didatismo ocasional que desembocam em nítido enfado. Com o material interessante que tinha nas mãos, Nolan volta a sabotar ideias promissoras em prol de uma arquitetura visual fria e distante.

Nolan perde o fio condutor da obra quando aposta no núcleo sentimentaloide como resposta para questões físicas, quantitativas, astronômicas e matemáticas; é ousado e talvez seja essa sua maior nuance, embora conclua de forma irracional seu argumento.

O filme muda muito de foco, as reviravoltas são gratuitas e o ato final é muito bagunçado e arrastado. Mas os atores estão todos bem, o roteiro é inteligente e respeita o espectador, a trilha sonora é poderosa e o visual do filme é esplendoroso!