Lupas (34)

Direção impecável de Ava DuVernay, excelente atuação de David Oyelowo e uma parte impecável. Além disso, possui um ótimo roteiro, Selma é um grande filme. Imperdível.

Selma consegue ser mais incisivo que 12 Anos de Escravidão por um motivo: enquanto este é uma sob uma visão de latifundiários e donos de escravos, Selma é, acima de tudo, um filme sobre política. Condução excelente de DuVernay e 'Glory' é um milagre.

A história aqui contada é dos momentos mais marcantes do século XX. A persona de Martin Luther King Jr precisa ser lembrada e reverenciada. E Selma é um trabalho digno do legado que carrega.

Cinematograficamente muito bem conduzido, sem se focar apenas em uma figura marcante do público geral e apresentando o poder do conjunto, do conceito não de uma imagem, mas de um ideal.

Gigante! Me tocou por vários motivos pessoais, direção e roteiro sensacionais. Oyelowo está sublime!

Era muito fácil cair numa hagiografia sobre Luther King; mas não!, o filme mostra o homem político, cheio de dúvidas e medos. E o mais importante: o verdadeiro protagonista é a multidão, feita de pessoas com coragem para enfrentar o racismo.

Repetitivo demais, o que acaba tirando sua força.

Eu pensei que fosse sobre a construção do mito de Martin Luther King. Mas não. É na verdade sobre um momento histórico, e substancialmente sobre a política inescrupulosa e inumana. Um retrato sujo, cruel e inspirador.

Simplesmente não me conectei ao filme. Fiquei muito distante o tempo todo e me deu a impressão de não ter captado os sentimentos e ideologias de KIng como homem.

16/02/15

De grande seriedade e estabilidade emocional, é um tratado pulsante em uma abordagem entre a intro e a extroversão, com um tema delicado e muito bem equilibrado, portanto, rumo a um projeto harmonioso tanto em terreno real, quanto fílmico.

Thriller político com todos os elementos que costumam tornar filmes deste gênero grandes, como a direção acertada e as impressionantes atuações. Ao final da sessão, fica a imagem de um filme inteligente, inspirador e revigorante. Acima do que esperava.

A história é forte e fala por si mesma, mas a edição excessivamente lenta (também a filmagem da maioria das cenas) tira um pouco do realismo dos diálogos (alguns inclusive muito artificiais), além de diminuir o efeito da grande tensão que houve à época.

Impactante e comovente retrato dos ideais e da pessoa de Martin Luther KIng. Roteiro impecável, direção potente, no controle e muito bem equilibrada e elenco de alto nível.