Lupas (8)

Uma antologia de curtas curiosos, bizarros e criativos, que conseguem prender a atenção do espectador, assustar ou surpreender, ainda que não sejam muito memoráveis ou acima da média. Os únicos curtas que deixaram bastante a desejar foram o de "São Patrício" e do "Dia das Mães".

Dia dos pais e pascoa são ótimas e só por elas acho que valeu a pena.

Apesar das boas premissas, apenas o de Páscoa consegue dar algum susto.

Que genial, contos de terror com as temáticas das datas comemorativas, tem para todos os gostos, sangrentos, fantasmagoricos, assombrações, crianças fofas, sadismo (halloween melhor conto), familiar o conto Ano Novo, encontros de app e a primeira vez tem que ser um lanche, kkkk, só que eu pago a minha conta, e procuro não apagar o boy...

Com exceção do episódio de Nicholas McCarthy, que concebe uma obra ao mesmo tempo assustadora e simbolicamente relevante, o restante dos curtas patinam entre o mediano (dia das Mães) e o fraco (dia das Bruxas, dia dos Namorados e dia de São Patrício).

Quase todas as histórias são toscas, clichês e mal feitas, inspiração e criatividade zero, mas a do Dia dos Pais tem um bom desenvolvimento até o final besta, a do Natal é simpática apesar de tudo, e a do Kevin Smith é talvez a mais constrangedora.

Há dois segmentos fantásticos(Páscoa e Dia dos Pais) e dois até que interessantes(Dia das Bruxas e Natal). O resto é só desnecessário.

Uma antologia bem regular, com seguimentos que ou começam já fadados ao fracasso (o do Dia dos Namorados) ou têm um pontapé incrível e acabam decepcionando (o da Páscoa). Possui material a ser melhor explorado no futuro em um longa, mas é um exercício ok.