
- Direção
- Jimmy Chin, Elizabeth Chai Vasarhelyi
- Roteiro:
- Diana Nyad, Julia Cox
- Gênero:
- Biografia, Drama, Esporte
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 121 minutos
- Prêmios:
- 81º Globo de Ouro - 2024, 96º Oscar - 2024
Lupas (7)
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Estou assistindo alternadamente dois filmes baseados em fatos reais sobre três nadadores excepcionais e especiais, "As nadadoras" e "Nayd" e completamente encantada e apaixonada por ambos, impossível escolher o melhor. Todas elas desafiaram a morte e seus próprios limites, muito diriam que é apenas um orgulho besta de Nyad, mas e muito mais que isso, é uma realização de vida, entendo. Jodie e Annette perfeitas, Jack Nelson estuprador. Como não amá-las, respeitá-las e exaltá-las. Chorei horrores.
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As ótimas atuações de Annette Bening e Jodie Foster é o que faz valer a pena assistir Nyad. De resto é apenas mais uma dessa cinebiografias que tem todo ano. A dupla de diretores que faz sua estreia em um filme de ficção é boa em alguns momentos mas é prejudicada pela montagem quando tem aqueles flashbacks com a protagonista jovem. Filme mediano que vale pela atuação da dupla principal.
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Vale pela história de superação, enredo e atuações. Principalmente pelas atuações.
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Integrante da cota-lixo do Oscar deste ano. Difícil se engajar na tal história de superação como o filme almeja quando temos uma protagonista cuja característica elementar reiteradamente reforçada é o egocentrismo - até a questão da afronta ao etarismo se esvazia frente a isso e a potência dramática do filme vai junto. 4,0 porque se consegue criar alguma empatia com os membros da equipe (Rhys Ifans, o melhor em cena), mas, se a construção da personagem principal é falha, o todo desmorona.
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Admiro bastante o fato do cinema americano criar histórias sobre toda pessoa de destaque. No caso aqui uma nadadora, que realizou uma façanha esportiva absurda na veieira. Benning e Foster muito boas, aparecendo sem dó, com além-idade aliás - Annette não está nada bem para sua faixa.
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Polêmicas sobre a veracidade do fato à parte, o filme busca um foco maior na tentativa de Nyad de atingir seu grande objetivo, deixando outros temas pertinentes como o relacionamento difícil com seu pai, seu treinador abusador e sua sexualidade bastante de lado, sendo tratados sutilmente. Annette Bening vai bem, mas a moral escancarada e o discurso motivacional final não ajudam.
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Curioso que depois do filme "deepest breath", a Netflix consiga entregar mais uma experiência subaquática de qualidade, contando o incrível feito de Nyad ao atravessar de Cuba a Flórida a nado, aos 64 anos. Embora todo o desfecho seja conhecido, o filme aposta na edição e na trilha para edificar o momento, e ainda com a relação especial da protagonista com sua amiga (casal?). Aliás, o grande mérito da produção é não fazer dessa relação um elo maniqueísta, então o filme consegue se sair bem.