- Direção
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- Roteiro:
- Gerald Butler (romance), Nicholas Ray (adaptação), A.I. Bezzerides (adaptação e roteiro)
- Gênero:
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- Origem:
- Duração:
- 82 minutos
Lupas (12)
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"Alguém tem que lhe dizer isso. Assim não ajudará ninguém, muito menos a si mesmo. Alguém tem de lhe dizer isso. Para levar alguma coisa dessa vida precisa colocar algo nela também...de coração." Filme que transpira melancolia e desilusão pela imagem. A solidão é uma força corrosiva. Ainda assim resta uma esperança no final. A esperança de um toque de mãos, do calor do corpos, a possibilidade de sentir o outro. Nicholas Ray era um gigante do Cinema.
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Dizem que só os trágicos podem falar (com prioridade)sobre a esperança e a felicidade. Aqui está um bom exemplo. Filme tocante de Nicholas Ray, onde ele cria uma fábula sobre a solidão e redenção. Difícil não gostar dos seus personagens deslocados e perdidos.
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Ray flerta com observações à respeito da justiça feita pelas próprias mãos mas abandona qualquer reflexão quando seu personagem principal tem uma reviravolta pra lá de ordinária. Resta um retrato da solidão de duas almas, um bom texto e um noir esteticamente bem feito mas com um certo tom caricatural que me impedem de uma apreciação maior.
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Se apresenta como um grande noir no 1° ato, fato que se comprova como um grande defeito, devido a sua desconexão com o resto do filme. Que, além de desinteressante, possui um desenvolvimento bem irregular, fracassando também como um estudo de personagem.
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Solidão nas primeiras cenas, violência nas seguintes. No segundo ato, a fotografia de George E. Diskant muda, com o branco tomando o lugar do preto. Aí a dança de gêneros começa. Há esperança?
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03/12/14 - A solidão retratada de maneira tocante por Nicholas Ray.
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O suplício de duas almas.
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Há alguns anos estava ansioso para ver este que muitos colocam como um dos melhores do Nicholas Ray. Se não me arrebatou completamente pelo menos me convenceu de suas qualidades. Que beleza de personagens e que atmosfera fantasmagórica!
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Entre os mais belos filmes já realizados.
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Obra única e extremamente harmoniosa na carreira de Ray, em pleno prelúdio de uma Hollywood contemporânea. A perversão e a redenção da alma humana, por fim, numa espiral de iniciativas, meios e consequências. FILMAÇO.
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Aquela perseguição na neve com a música do Bernard Herrmann! Ida Lupino em grande momento.
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Os personagens são todos definidos no limite dos estereótipos: o detetive durão, a donzela frágil, o assassino esquizofrênico... Consegue condensar, em pouco mais de uma hora, todos os clichês do gênero. O final é digno de folhetim de novela das seis.