Lupas (22)

Peculiar tentativa de humanizar o maníaco da serra elétrica.

Leatherface é um cara família.

Não dá pra levar a sério essa história e seus personagens, todos de caráter duvidoso (do xerife, moradores aos protagonistas), numa trama 10 vezes menos chocante que o original, que não mete medo em ninguém. De bom aqui (e isso quer dizer bastante) temos a beleza sempre marcante de Alexandra Daddario e uma subversão interessante no clímax, apesar de nunca ter dado em nada.

Esse filme é deprimente de tantas formas que nem consigo enumerar.

O mesmo tipo de Terror predominante atualmente, sem muito compromisso e feito apenas para obter o máximo de lucro possível. Deixa de lado o apresso pela boa produção e execução, tornando tudo desleixado. Esperar algo, mediano que seja, é pedir demais.

O início dá esperanças, com a recuperação de cenas do original e uma boa ambientação. Mas só vai ladeira abaixo, chegando ao cúmulo de "aliviar a barra" de um dos personagens icônicos do cinema de terror.

É incrível como o horror absoluto do original pode ter resultado em uma sequência que ultrapassa o limite do ridículo durante grande parte da duração. Nem o fato de ser mais que um repeteco pode ser visto como algo positivo, pois o resultado é infame.

Superou minhas expectativas que eram bem baixas. Existe um roteiro, uma historia a ser construída mesmo que longe de ser excepcional.

Deprimente.

Nada que seja completamente inesperado, mas ao menos os roteiristas Debra Sullivan e Adam Marcus criam um universo mais elaborado para a série, que abre oportunidades pelo menos curiosas e com potencial, se bem desenvolvidas.

Não tem nada a haver com os outros.

Não temos o que inventar, então vamos fazer merda.

Chama a atenção inicialmente pela colagem feita com cenas memoráveis do original, mas cai logo na onda de vitimizar e diminuir a figura dos icônicos vilões, pondo a perder qualquer chance de se fazer algo ao menos aceitável.

A serra elétrica é mera coadjuvante, quase não se vê ela em ação como nos filmes anteriores da franquia, a alma do filme. Tentaram deixar Leatherface bonzinho mas não justificou. Quanto à Tania Raymonde (ex Lost), mas que gostosa, closes generosos em 3D!

Além do interessante prólogo (que recapitula os principais eventos do clássico original), "Texas Chainsaw" consegue resgatar um pouco do clima bizarro e doentio dos primórdios da franquia, com um clima de tensão razoável, perseguições tensas e muito gore. A trama não faz muito sentido (38 anos se passaram, porém a personagem de Daddario é claramente mais jovem do que isso, por exemplo), mas o filme consegue divertir e o final (ainda que controverso) ao menos tentar trazer "algo novo".

Sequência com gostinho de anos oitenta. Ideias mirabolantes, furos, atuações ruins, carnificina, reviravoltas absurdas, atmosfera de tensão e diversão, os clichês funcionando, a narrativa seguindo bamba, mas ainda de pé, e válidas referências ao original.

Nada que já não tenhamos visto em outros filmes de terror. A questão do "grau de parentesco" foi a cereja do bolo.

Definitivamente não precisava existir, com suas mortes batidas, barulho na hora dos sustos e efeitos ruins, mas a reviravolta foi interessante. Porém, se o filme original é de 74 e estamos em 2013, a protagonista não deveria ter 40 anos? Erro gravíssimo.

Gostei das mortes, infelizmente não vi com o efeito 3D, deve ter ficado o máximo, mas como sequencia se torna desnecessária...

É como uma cópia descarada da péssima Asylum. Quer honrar ao clássico mergulhando cada passo em uma nova referência mas é mais perdido que cego em tiroteio. Esse aqui não tem justificativa; provavelmente a coisa mais estúpida feita em anos.