- Direção
- Fatih Akin
- Roteiro:
- Fatih Akin, Hark Bohm
- Gênero:
- Drama, Policial, Suspense
- Origem:
- Alemanha, França
- Estreia:
- 15/03/2018
- Duração:
- 100 minutos
- Prêmios:
- 70° Festival de Cannes - 2017, 75° Globo de Ouro - 2018
Lupas (14)
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Tradução do título muito apropriada, uma mãe ou perder um filho, fica literalmente em pedaços, dilacerada e nunca mais se reintegra ... Cinema #EmCasaComSesc trazendo obras fabulosas... Apaixonante, sofrido, revoltante, envolvente, trágico… A cena do julgamento, intensa, o desfecho, perfeito, obra espetacular…
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Uma atuação poderosa de Diane Kruger em um filme envolvente, mesmo que maniqueísta por vezes e que acaba se atrapalhando com algumas resoluções narrativas. De qualquer forma, vale como uma mensagem contra a ascenção de uma extrema-direita xenofóbica e racista nos tempos atuais.
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Totalmente sem foco, Fatih Akin perde mais da metade do filme em cenas desnecessárias de julgamento (talvez pela falta de assunto no roteiro ou mesmo suas inconsistências jurídicas para embasar a decisão absurda do juiz), sendo que o foco deveria ser a protagonista. Com isso, sobra pouco contexto para Kruger personificar a esposa e mãe enlutada e com sede de justiça. O desfecho é ainda pior, com uma ação impensada gratuita, apenas para chocar o espectador. E ainda levou o GG!
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O roteiro podia ter sido melhor mas tem uma boa direção de Faith Akin. O grande destaque é com certeza a ótima atuação da Diane Kruger. O filme tem os seus problemas mas vale a pena assistir.
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Talvez seja injusto colocá-lo no balaio da chamada hanekização do cinema europeu, em que o mal-estar é trabalhado com uma elegância dúbia e uma falta de frontalidade que muitas vezes indica uma terrível falsidade.
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Akin pega um tema delicado e transforma-o num conto de vingança bastante ordinário e óbvio. Até funciona, mas sua estética beirando mini-série televisiva incomoda, ainda mais vindo de um diretor ao qual nutro um respeito imenso por obras anteriores.
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A trajetória de Katja se mostra um prato cheio para uma bela trama. Porém o que se vê ao invés disso é um cineasta hesitante, sem saber muito bem qual rumo tomar. No final, embora seja até um bom filme, a impressão que fica é de um potencial desperdiçado.
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Direção diferenciada, uma atuação realista de Diane Kruger e um suspense crescente até o ato final. Me deslumbrou.
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As consequências psicológicas do avanço da extrema-direita, da impotência da justiça e da falta do bem-estar social. Grande estudo contemporâneo.
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Enquanto carrega relevância pelo discurso social e político, além de forte performance de Kruger, o longa abraça um molde que já está saturado: o cinema de tribunal. Se por um lado há empolgação pelos rumos, há saídas forçadas para empurrar a obra.
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Filme-denúncia contra os nazistas e o ganho de poder da ultra-direita nos últimos tempos, com uma protagonista de desenvolvimento clichê e fraco que serve de fantoche para as artimanhas do diretor, armado de umas metáforas visuais cafoníssimas.
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De um roteirista e diretor do porte de Akin se espera sempre algo pungente, mas parte de suas escolhas narrativas aqui são questionáveis. A reta final, porém, traz força à história e aviva sua mensagem.
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O luto estilizado. Uma entrega de sofrimento em prol da estética que posa de denúncia, mas se limita a um filme de vingança qualquer.
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Acaba servindo para escancarar a ascensão do ódio organizado imbecil que está em alta no mundo de uma maneira geral. A sensação de injustiça e impotência causa um inevitável nojo da humanidade.