- Direção
- Alex Garland
- Roteiro:
- Alex Garland (adaptação), Jeff VanderMeer (romance)
- Gênero:
- Ficção Científica, Terror, Fantasia, Drama, Aventura
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Estreia:
- 22/02/2018
- Duração:
- 115 minutos
Lupas (25)
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Quando o assunto são suas metáforas com ênfase nos diversos tipos de solidão e depressão feminina, além de questionamentos ecológicos, o filme ganha interesse, mas o talentoso Alex Garland falha na parte final com sua despirocada visual e conceitual.
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a entidade alienígena incompreensível cuja existência e consequências acabam por suscitar questionamentos sobre o que é estar vivo, se há um propósito para a vida, etc.; Solaris reverbera forte aqui, mas o que fica é a sensação de que o aspecto filosófico nunca é abraçado pra valer, talvez com receio de não ficar palatável para o público geral viciado em ação vazia
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Tem alguns conceitos interessantes, que trabalham basicamente o eu em simbiose com o ambiente, numa espécie de hibridismo ecológico. De fato, somos parte do ambiente e mudamos nele. Faltou trabalhar melhor os personagens secundários, e Portman está irregular demais. O roteiro também não se decide, e a direção de arte alterna cenas lindas e impactos com outras um tanto bizarras. Uma pena, porque tinha material pra ir mais além.
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O roteiro é simplesmente aquela carenagem de terror padrão: um bando de gente chata que vai desaparecendo um por um. No entanto, Garland dá um banho de perfume na trama, enfiando conceitos metafóricos diversos, da mutação evolutiva das espécies à cura pra corno manso. O elenco é péssimo (Ô, Portman, que decepção!) e nem os efeitos salvam a tragédia. Pelo menos o desfecho não acha resposta fácil para um problema difícil, aliás, nem solução oferece!
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Tenta versar sobre muitas coisas e acaba versando sobre nada. Decepcionante. Tenta ser enigmático por deixar um "final aberto" e não "explicar tudo", mas é realmente só vazio, apenas jogo de imagens e sons sem substâncias. Diverte se visto apenas uma vez. No máximo isso.
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A trama, por si só, é intrigante e ao decorrer evolui de sutil para angustiante. O filme possui uma excelente ambientação e um final que propõe reflexão. No entanto, poderia ser mais curto e trabalhar melhor a dinâmica do grupo.
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A premissa é bem superior a execução. Ainda assim é um produto que merece atenção no meio de tanta coisa descartável que vemos por aí.
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Bem bizarro, adorei, muito louco aquilo tudo, surreal, inescapável, mas valeu a pena, fofo os animais estranhos, as imagens, os jogos de luzes...
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A história a princípio parece que não irá render, mas aos poucos engata e transforma-se num sci-fi muito bacana, com atuações boas e um clima sinistro. Bom filme! Abraços!
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Um mistério intrigante, visual e ambientação fascinantes...aquelas plantas crescendo, luzes que chamam...e cenas que marcam o tempo todo - aquele urso dentro de casa, lamento da morte em agonia seguindo na imensidão. Impactante e interessante demais.
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Uma promessa de grande filme em seu primeiro terço, mas que não se concretiza. A condução anêmica deixa tudo difícil de acompanhar e a história carece de mais elementos.
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Garland mais uma vez cria um visual fantástico, só que, dessa vez, o conteúdo de sua estilizada embalagem não decola tanto narrativamente, ainda que consiga ser extremamente atmosférico e mantenha a curiosidade em alta durante toda a projeção.
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Garland parece desajeitado com as cenas de ação e Portman nunca esteve tão antipática em um filme. Os erros vão desde a péssima direção de elenco até a resolução central da trama, que por sinal, é bem fraca. Não vale a pena.
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Ninguém merece.
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What the fuck??
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Netflix e a aniquilação da dramaturgia cinematográfica. Não há nada a ser visto.
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A direção é fantástica. Garland conduz com classe, e não tem pressa pra nada. O roteiro inicia com sutilezas, aos poucos se explica demais, mas, no fim da contas, seu final truncado possibilita muitas interpretações, mas todas elas forçadas. Pra quê isso?
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Não passa de um sci-fi bem genérico. O formato minimalista serve até para criar algo psicodélico, mas não é feito. O conflito grupal é sem emoção alguma e as ideias de células e mutação são as únicas coisas interessantes.
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Garland mantém um espírito atmosférico denso mesmo quando cai em linhas mais convencionais. O que é explicado foge do esperado e o que fica em aberto atiça nossos sentidos de existência. Sci-fi rebuscado.
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Transforma o new weird do livro em algo explícito e de fácil digestão, diminuindo a especulação e carga psicológica para dar lugar a um sci-fi bem mais genérico e redondo, feito sob encomenda para aproveitar o sucesso do material original.