Da era de ouro do cinema americano, o mestre Billy Wilder foi um dos mais criativos e com Crepúsculo dos Deuses, foi ousado o bastante para tecer críticas ácidas a própria indústria cinematográfica. O roteiro não poderia ser menos que brilhante, nele ficção e realidade se confundem, com foco em Joe Gillis (William Holden) roteirista em busca de trabalho e sucesso e na atriz Norma Desmond (Gloria Swanson), que fez fama e dinheiro no cinema mudo e ensaia seu retorno ao cinema.
Isso tudo foi escrito de forma brilhante e priveligiando seus grandes atores com diálogos memoráveis e até hoje lembrados.
De todas as qualidades do filme, o que mais chama a atenção é a grande e inesquecível atuação de Gloria Swanson como Norma, em um papel que com certeza foi o de sua vida e pelo qual sempre será lembrada.
Dos 11 Oscars que concorreu, o filme venceu os de Roteiro, Direção de Arte e Trilha Sonora, com certeza merecia muito mais. Mas o que importa é que será sempre lembrado por todos os amantes da Sétima Arte e 60 anos depois continua sendo indispensável.
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