Lupas (268)
-
O melhor da série, ainda que o desfecho seja pouco inspirado.
Conde Fouá Anderaos | Em 02 de Novembro de 2021. -
Clint consegue mesmo com o mínimo, manter-se entre os melhores diretores em ação. Junto com Allen e Fincher mantém uma regularidade impressionante.
Conde Fouá Anderaos | Em 02 de Novembro de 2021. -
Grande problema do filme não é tanto o elenco, tampouco a história. Problema é o mau desenvolvimento de personagens secundários (o xerife entre eles). Parece que a produção perdeu o interesse no que tinha em mãos ou não acreditou no que fazia. De toda forma o resultado final fica no razoável.
Conde Fouá Anderaos | Em 02 de Novembro de 2021. -
Uma boa ideia, um elenco de peso, mas realmente faltou uma direção mais competente. Nas mãos de um Lubitch, Sturges, Leisen ou Wilder renderia certamente muito mais. De toda forma deixa-se ver.
Conde Fouá Anderaos | Em 09 de Outubro de 2021. -
Direção ágil, montagem funcional, ótimas interpretações, personagens profundos e o drama do ser humano em luta consigo mesmo. Beery e Cooper roubam para si todas as cenas em química perfeita. Um soco contra os racistas de sempre a bela amizade infantil. Feito na década de 30, a sonorização surpreende. Segue anos luz a frente de suas refilmagens e é um dos melhores filmes já feito sobre o boxe, ainda que este seja apenas pano de fundo para um algo muito maior. King Vidor era genial!
Conde Fouá Anderaos | Em 02 de Outubro de 2021. -
A ideia é excelente, os diálogos afiados, mas faltou uma melhor direção e uma mise en scene mais elaborada. Os primórdios do cinema falado pesou contra a obra. Wilder retomaria o texto em 1974 e apesar de contar com Matthau e Lemmon, ainda que o resultado soe muito mais satisfatório, sinto falta do par de atores de 1931, sobretudo Menjou, que sobra em cada cena.
Conde Fouá Anderaos | Em 28 de Setembro de 2021. -
Grande cinema. Transportar para os tempos coevos a história de Madame de La Pommeraye que se encontra no livro de Denis Diderot, Jacques o Fatalista e seu Mestre. O elenco está perfeito, o ritmo do filme se aproxima daquele solicitado pela obra em que se inspira. Grande cinema, já que grande literatura. Bresson se submete a obra mantendo-a tão cristalina quanto possível. O X da questão é justamente esse. Terá o público atual capacidade de compreender o que a obra exige?
Conde Fouá Anderaos | Em 20 de Setembro de 2020. -
Mil vezes o escapismo de Allen ou a reconstrução da realidade pelos seus olhos do que a retratação niilista e sem perspectiva de um Scorsese. Enquanto Martin aguarda a morte andando a esmo no dédalo da mediocridade em que se encerrou, Allen permanece inquiridor e ao mesmo tempo fiel em reverenciar um mundo de sonhos construído pelo Cinema. Um Proust nas telas.
Conde Fouá Anderaos | Em 20 de Setembro de 2020. -
O que é considerado um avanço para os padrões cinematográficos americanos (tomadas externas, luz natural, a cidade como personagem principal, o povo nas ruas, o cotidiano da cidade, etc) é em realidade algo iniciado primeiramente nos quadrinhos por Will Eisner com seu Spirit (que encontrou inspiração por sua vez em Murnau e seu "Aurora, em alguns aspectos gráficos ). De toda forma a obra de Dassin prima pela naturalidade da direção dos atores e uma não glamourização destes. Belo filme!
Conde Fouá Anderaos | Em 07 de Setembro de 2020. -
Sensível crônica sobre o recomeço depois dos destroços não visíveis trazidos pelo confronto bélico.
Conde Fouá Anderaos | Em 28 de Junho de 2020. -
Ainda que desigual, importante por retratar a mulher ganhando projeção na sociedade pós Guerra. Naruse, como Mizoguchi, dão destaque a elas como o móvel da mudança social, no correr dos séculos. Naruse se posiciona dentro da filmografia nipônica de sua época, num meio termo entre Mizoguchi e Ozu. Do primeiro por centrar sua atenção na mulher, no segundo por destacar o cotidiano urbano japonês e as sutiã mudanças que o transformam. Não possui a profundidade de nenhum deles, mas deixa seu recado.
Conde Fouá Anderaos | Em 27 de Junho de 2020. -
A ideia inicial é boa. Contudo existem lacunas no roteiro que enfraquecem o todo. Teria sido diferente houvesse um Capra ou um Sturges na direção. O primeiro por se amalgamar com bons roteiristas, o segundo por ser um dos melhores roteiristas da época. Ademais H. C. Potter não possui a busca do perfeccionismo dos citados e não explora o potencial do elenco que tem as mãos. Loretta Young ganhou um oscar inexplicável. O seu desempenho em "Um Anjo Caiu do Céu" é muito melhor.
Conde Fouá Anderaos | Em 17 de Abril de 2020.