Lupas (28)

O Pós guerra em uma outra perspectiva. Película no minimo interessante. Bela fotografia.

Um filme com uma fotografia belíssima e enquadramentos perfeitos.

Um tanto sintético em sua perfumaria (preto e branco, planos estáticos, atmosfera melancólica) - mas a amargura e solidão dos personagens acaba se revelando interessante de se acompanhar. Provavelmente não merecia o Oscar de filme estrangeiro.

Fora a belíssima direção de fotografia, sobra um filme comum, com a batida temática da noviça em crise existencial tendo que decidir entre Deus ou o Mundo. Não aprofunda na questão do holocausto, falta emoção. Falta um clímax.

Com uma fotografia em preto-e-branco de se admirar, Ida se mostra menos profundo e pesado do que poderia ser, ainda assim trata-se de um bom filme.

Há uma sutileza e uma leveza admiráveis para contar uma história de tragédias.

Apesar de batido, o filme aborda os efeitos da II Guerra Mundial por um ângulo bastante diferente e interessante. A fotografia P&B e a cenografia ora desoladora ora claustrofóbica também é um destaque. Só não é melhor por causa da lenta narrativa.

Boa construção de personagens, belíssima fotografia e um interessante contexto histórico não salvam um roteiro arrastado e quase entediante.

Preciso rever pra ter certeza do quao ruim é.

É visualmente impressionante, conta com uma atuação inspirada da protagonista e traz boas reflexões sobre o peso do passado, o "risco" da liberdade em contraponto ao "conforto" da escravidão etc. Uma pena que fique na superfície e não ouse tomar posições.

Fotografia em preto e branco? Gosto. Cámera parada? Gosto. Filme desinteressante? Acho uma bosta.

O uso do preto e branco em termos fotográficos encanta, porém a lentidão e a abordagem fazem uma recepção fria pelo espectador. Entretanto, a história é interessante em acompanhar o dilema e decisões na vida de uma freira.

Chatíssimo. Salva-se um pouco pela "fotografia opressora".

Podemos chamar de "enlatado europeu conceitual". Toda aquela atmosfera de Bergman, um contexto que remete a Haneke, só que sem vontade alguma de gerar qualquer interesse.

É tecnicamente perfeito, muito bem dirigido, bem atuado mas faltou um roteiro bem melhor. Apesar de ter uma pouca duração, em alguns momentos, é cansativo. Tinha tudo pra ser um filmaço, mas acabou sendo apenas um bom filme, uma pena.

Silencioso e bonito. Contempla, sobretudo, seu riquíssimo contexto histórico, pulsante durante os 80 minutos. A oposição entre as personagens é curiosa, mas me senti tão distante das duas que suas jornadas me soaram superficiais. Fotografia legal, porém.

Empalidece muito se comparado com os filmes de Andrzej Wajda.

Autodescoberta, passado, dúvida. Temas que batem à frente em Ida através de um tom melancólico. Fica um belo filme com algo faltando.

Pawel Pawlikowski tenta ser um Bergman ou Dreyer mas coitado, só chega ao nível Michael Haneke . Um filme seco e tão somente isso, risível e com personagens psicologicamente frágeis. Agora , a fotografia é uma das mais estupendas do cinema recente.

Sem o que contar, porém disfarçado de arte (fotografia e planos de cena diferentes do habitual), o filme se apega a um roteiro chinfrim, na verdade uma micronovela mal estruturada sobre sofrimento judeu, e não dá espaço nem para o bom elenco atuar.