Lupas (76)
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"Barton Men Don’t Lie"
Rodrigo Nuso | Em 11 de Março de 2024. -
Com olhos e ouvidos atentos, não é difícil entender o que o filme propõe - e a proposta é eficiente, o saldo final causa desconforto. Mas não é do tipo que se assiste mais de uma vez. Em suma, é um interessante exercício de técnica.
Rodrigo Nuso | Em 11 de Março de 2024. -
"Pornô Chanchada" vira arte e vai ao oscar.
Rodrigo Nuso | Em 11 de Março de 2024. -
A idiotice cara mais bem sucedida de todos os tempos - ou, Ken dança e Barbie vai ao ginecologista. 3 pontos pelo Ryan Gosling, hilário.
Rodrigo Nuso | Em 11 de Março de 2024. -
Outra bela história. Clint tem precisão cirúrgica em pegar projetos inspiradores. Mas em Cry Macho, o sentimento que fica é o de incompletude, frustração - não pela história, mas o filme, como um todo. Volta e meia, Clint parecia dirigir no piloto automático, com um pouco de pressa. Grande exemplo do "simples e profundo" foi Gran Torino (que me arrancou lágrimas). O que sobrou lá em 2009, faltou aqui.
Rodrigo Nuso | Em 31 de Agosto de 2022. -
O fechamento da trilogia-Nolan do batman é estranhamente irregular. Há um subtexto profundo e extremamente interessante sobre o caos revolucionário e, em contraponto, os valores de heroismo, auto-sacrifício e superação. Mas os descuidos frustram a experiência. A Miranda é uma caricatura; Bane sai de cena como se não fosse nada; a cena final é desenecessariamente expositiva.
Rodrigo Nuso | Em 18 de Abril de 2022. -
Tanto Wayne (primeira versão) quanto Bridges estão fantásticos. A garota é uma força da natureza. Mas há algo nesta refilmagem que a deixa superior ao filme dos anos 60. Talvez seja a carga emocional, bem vinda - enquanto no outro, há uma leveza absoluta. O filme cresce com o estilo dos Coen e termina com tremenda beleza.
Rodrigo Nuso | Em 16 de Março de 2022. -
Quando a reviravolta exagerada, que beira o ridículo, é concebível. Esse suspense investigativo é um belo espetáculo do cinema narrativo-palerma. Que se foda o realismo. Se o diretor me colocasse o Sherlock Holmes em pessoa, no meio de tudo, eu ainda teria caído de joelhos. Belo e acurado entretenimento.
Rodrigo Nuso | Em 04 de Fevereiro de 2022. -
Um trabalho incrível de horror, ambientado num clássico set de faroeste. Há uma erguida lenta de suspense, que vai caminhando para, de súbito, entregar um terceiro ato de terror, com intensa brutalidade visual e psicológica. O diretor harmoniza bem a violência crua e extrema com a macabra atmosfera de tensão. Esse filme me fez tremer, literalmente.
Rodrigo Nuso | Em 28 de Janeiro de 2022. -
Tem a personagem muda se masturbando diariamente, com hora marcada (!); o envolvimento sexual estéril entre a humana e o humanoide; as pautas de discurso, em cenas constrangedoras, de tão gratuitas; os personagens rasos e unidimensionais (o bonzinho, a moça inocente, a amiga fiel e o vilão austero). Tudo é vazio e despropositado. O material todo é um novelão retórico, ornado por imagens bonitas. Del Toro ganhou o oscar por seu pior trabalho.
Rodrigo Nuso | Em 15 de Novembro de 2021. -
Bons elementos, boas cenas, grandes estrelas em boas interpretações. Mas nada chega a lugar nenhum, apenas promessas do que poderia ser. Há, por fim, alguns clichês mal utilizados (a apresentação do vilão) e um desencaixe estranhos entre os elementos do filme com a história - até a trilha sonora, que começa bem, termina deslocada. É um daqueles filmes frustrantes.
Rodrigo Nuso | Em 18 de Maio de 2021. -
É uma porcaria doentia, mas auto-imune. O autor se protege da rejeição, pela idéia de que o espectador que odeia o filme só o faz por razões pessoais. Mas é enganação. Não há valor político, moral, ou de qualquer natureza aqui. A condução é fraca e pretensiosa e, como se diz, é só um pretexto para causar choque extremo. Se há algum limite no horror, talvez seja esse aqui.
Rodrigo Nuso | Em 17 de Maio de 2021.