Lupas (1020)
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Nolan, assista a este filme.
Augusto Barbosa | Em 13 de Agosto de 2020. -
A execução da ideia não chegou ao nível de genialidade da premissa, mas, ainda assim, resulta em uma experiência marcante.
Augusto Barbosa | Em 01 de Julho de 2020. -
A magia de cada minimo gesto humano e o poder transcendental da imaginação e da mente são reverenciados nessa que é mais uma ode ao viver de Katabuchi, que lastreia toda sua observação numa dicotomia diferenciada, fazendo dos grandes feitiços instrumentos de clausura e das mais banais ações humanas, símbolos de libertação.
Augusto Barbosa | Em 29 de Junho de 2020. -
O ápice da trilogia - três horas do puro horror da luta pela sobrevivência em plena guerra, com Kaji lidando com os cacos de sua moralidade, estraçalhada pela insanidade do conflito e pelos ideais frustrados. "Samurai fascista!".
Augusto Barbosa | Em 27 de Junho de 2020. -
Começa muito ruim, mas melhora consideravelmente quando estabelece a dinâmica de grupo e fecha com chave de ouro.
Augusto Barbosa | Em 20 de Junho de 2020. -
A turma de Shaun segue fofíssima, divertida e, novamente, gritando referências - desta vez, a tudo quanto é filme espacial e de alienígenas: 2001, Alien, E.T., Star Wars e até mesmo Transformers. Agrada geral e sempre.
Augusto Barbosa | Em 19 de Junho de 2020. -
A tentativa de manter dois núcleos paritários, um voltado aos problemas de David e outro voltado à doença da mãe, acaba diminuindo sobremaneira o impacto do saldo final, até mesmo porque essas duas linhas não dialogam muito - por isso, as inserções de humor com base em constrangimento no núcleo de David soam deslocadas demais, mesmo despropositadas. Plemmons é ótimo ator e tem momentos fortes aqui e ali (como a cena final), mas fica tudo desconjuntado.
Augusto Barbosa | Em 18 de Junho de 2020. -
Certamente, um dos mais angustiantes e aterradores filmes já feitos - olhar direto, cru e sem concessões sobre a contagiosidade da psicopatia e da violência e o peso inapagável da memória, responsável por feridas que jamais cicatrizarão e pelo fetiche da recriação/encenação. Villaronga, ainda jovem, cria um terror forte e de atmosfera asfixiante, com notabilíssimo trabalho de fotografia. E Marisa Paredes... bem, um monumento de atriz.
Augusto Barbosa | Em 11 de Junho de 2020. -
Uma delícia absurda como musical, uma comédia romântica safada como só mesmo Lubitsch conceberia e uma guerra dos sexos vista através da inversão dos papéis culturalmente atribuídos ao homem e à mulher, tudo junto em uma ode à leveza e uma banana ao autoritarismo.
Augusto Barbosa | Em 10 de Junho de 2020. -
Crianças tendo que lidar com a finitude da existência, a efemeridade da vida e o peso do tempo, enquanto são, simplesmente, crianças - impressiona como Katabuchi consegue tamanha profundidade e contundência simultaneamente a tanta leveza e graça.
Augusto Barbosa | Em 09 de Junho de 2020. -
Mais de trinta anos depois, Imamura faria um filme ainda mais potente sobre o tema, mas este exemplar realizado em um período bem mais próximo à tragédia em si não deixa de trazer consigo toda a dor e a angústia, ainda tão palpável, das vítimas - há didatismos no roteiro (compreensível, afinal de contas), mas a condução de Shindô potencializa o drama ao máximo.
Augusto Barbosa | Em 05 de Junho de 2020. -
A moralidade de Kaji agora bate diretamente de frente com o Exército, que o vê como tanto como prodígio quanto como perigo às suas tradições. Novamente repleto de dualidades e explicitando a estupidez da guerra e das instituições que a rodeiam, marca mais um passo importante no arco dramático de seu protagonista - o contraste entre as cenas finais deste e do seu antecessor é evidente.
Augusto Barbosa | Em 04 de Junho de 2020.