Lupas (1683)
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Baita filme subestimado do Polanski! Uma adaptação “feijão com arroz” mto bem temperada de um puta clássico da literatura, q já é foda por si, não tem o q inventar. Fábula foda do loirinho bonitinho q cai às margens podres da sociedade. O destaque principal é a bela direção de arte, de cair o queixo a recriação da era vitoriana estilizada. Ben Kingsley está impressionante como Fagin, q s/dúvidas é o personagem + rico e instigante. Deveria ter se tornado um clássico, mto digno da OP de Dickens!
Josiel Oliveira | Em 15 de Dezembro de 2020. -
Confesso q rolou uma certa decepção. Esperava q Saura explorasse mais o tema da Guerra Civil Espanhola, politicamente, e adotasse mais claramente um dos lados. A guerra aqui é mais um pano de fundo, embora o filme explore as consequências daqueles tempos na vida do menino, o tipo de educação q se tinha, a briga entre a família, e etc. A atuação de J.L.L.Vázquez mais uma vez chama a atenção, seja como adulto ou como menino. SPOILER: Fiquei indignado q o manézão não comeu a prima Angélica rs.
Josiel Oliveira | Em 12 de Dezembro de 2020. -
Belíssima homenagem de Saura a Buñuel (influência q, depois de ver esse filme, me parece q o acompanhou em vários outros). Bela atuação da dupla J.L.L.Vázquez e Geraldine Chaplin, c/múltiplas facetas. Além do óbvio surrealismo, muitos temas caros a Buñuel são tratados aqui: a repressão sexual, a castidade religiosa, o machismo, e claro, as estilosas metáforas visuais ligadas ao sexo, entre outras coisas, bem como o final metafórico.
Josiel Oliveira | Em 12 de Dezembro de 2020. -
Um filme que tem toda a aura "underground" dos anos 80. Aquele descolado ingenuo da época, a lá Bad do Michael Jackson, cool, que entra de graça nas baladas e tal. É bem legal pela imersão que ele faz nos clubes noturnos de Los Angeles dos anos 80, as tribos, a estética, os estilos escalafobéticos, e uma trilha sonora caprichada na pegada de Depeche Mode e etc. Bem filmado até. E a historinha do filme é legal, não compromete, ingenuo total como os anos 80, e gostoso de assistir.
Josiel Oliveira | Em 11 de Dezembro de 2020. -
Mais uma grande adaptação de uma obra do Mishima. Um thriller psicológico sexual pesadíssimo, freudiano, reichiano, envolvendo não só a óbvia repressão sexual, como um tensíssimo caso de incesto, e com ecos na própria repressão homossexual do Mishima. Bem escrito demais! E Masumura potencializa muito a obra, onde além de explorar a sensação agonizante da tesoura (desde a abertura), trabalha muito bem a atmosfera e as tensões sexuais que o roteiro provoca.
Josiel Oliveira | Em 09 de Dezembro de 2020. -
E interessante como curiosidade sobre a ação de marketing q a Nintendo fez p/promover o Super Mario 3, nada mto além disso. É um retrato claro de como o universo dos videogames não era levado a sério na época. Claramente inspirado em Tommy, do The Who, (vide o título Pinball Wizard), mas s/focar no jogador, o foco é na aventura road movie e no astro mirim Fred Savage. E a aventura é bem genérica. Mas é legal qndo aparecem os jogos clássicos e a participação do Nintendo Gameplay Counselor.
Josiel Oliveira | Em 09 de Dezembro de 2020. -
Um Confissões de Adolescente/Malhação americano dos anos 80. Legal, de bom gosto. Explora com sensibilidade algumas questões dessa fase da vida, como a primeira transa, os amores não correspondidos, os conflitos com os pais, etc. Nada de muito profundo, de artístico, mas vale a nostalgia da adolescência, é um filme honesto e autêntico, e gostoso de assistir. E claro, é legal ver a Jennifer Connelly desabrochando como protagonista.
Josiel Oliveira | Em 09 de Dezembro de 2020. -
Surpreendeu mto, não dava nada! O lance não é cinebiografia careta, como tantos, mas uma ode à lenda J.Morrison e o q significou sua loucura e poesia p/diretor. Soube captar a essência, o significado de canções (The Spy kkk), o xamanismo (foda a cena dos índios no palco), cinematograficamente belíssimo, psicodélico, c/inúmeras cenas marcantes, e sendo O.Stone, a crítica ao show business. V.Kilmer arrebenta, ficou p/história(até canta no gogó). Um dos melhores filmes de banda, e The Doors é foda!
Josiel Oliveira | Em 07 de Dezembro de 2020. -
Não achei assim tão assustador quanto eu vi o pessoal comentar, mas gostei bastante. O conto é ótimo. Me senti como lendo um conto fantástico dos gndes mestres do gênero. É o grande mérito do filme. A maneira com q a história é contada e o mistério aos poucos é revelado. As provações de virtude a q os tripulantes são submetidos, o lance style da lenda do Triâgulo das Bermudas, e Kim Novak coroa ainda bela. Cinematograficamente é bem televisivo, mas de fato, é um filme marcante q vale ser visto.
Josiel Oliveira | Em 04 de Dezembro de 2020. -
Um Sessão da Trade família bem acima da média. Muito engraçado, c/todas as situações da casa, c/os pilantras capitalizando em cima da desgraça alheia, as situações da falta de privacidade, e aquímica do casal é ótima. Depois cai um pouco p/focar na relação, mas normal, essa camada é boa tb. E finaliza c/uma metáfora bem legal da casa, do alicerce, c/relacionamento. Style a referência a Buster Keaton e Potemkin, mas a baiana no RJ falando espanhol foi de dar raiva rs. Digno de Spielberg Presents.
Josiel Oliveira | Em 04 de Dezembro de 2020. -
Eu tento gostar de Capra mas não consigo. Achei de super mal gosto a representação do chinês (yellow face) e da cultura, msm considerando a época, achei fraca a questão da tensão sexual entre os protagonistas, mal justificada, nenhuma cena de destaque (talvez o sonho e olhe lá), ainda + p/ser pré-código, os personagens são insossos, e nem a musa master Barbara Stanwick se salva no filme (achei uma das atuações mais s/sal dela). O que se salva aqui é a fotografia, q realmente tem bons momentos.
Josiel Oliveira | Em 02 de Dezembro de 2020. -
Uma pequena grande pérola de Losey! 1o. filme dele na Europa após o macartismo, num breve período pela Itália, é um digníssimo neorrealista (durante o movimento). Impossível não lembrar de Ladrões de Bicicleta (o velho e o garoto), belíssimas locações no miserável sul da Itália, e um ótimo conto. Um filme de um humanismo gigantesco e a linda metáfora do cavalo cansado no matadouro, q me emocionou profundamente. E Paul Muni está um gigante nesse filme. Só queria ter visto c/áudio em italiano.
Josiel Oliveira | Em 30 de Novembro de 2020.