Lupas (1683)
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A ideia da trama de misturar esse terror de casa mal assombrada com espiritismo é interessante, e dá pra perceber que rolou uma pesquisa básica de kardecismo. Legal. A ideia do personagem cosplay de Sam Spade também é legal, assim como ele tem boas tiradas sarcásticas no filmes. O roteiro é legalzinho mas descamba no final. O cosplay de Sam Spade é legal, mas podia escolher melhor o ator. O filme tinha potencial, algumas mortes são legais, mas não sei, não conseguiu entregar.
Josiel Oliveira | Em 12 de Fevereiro de 2021. -
Indicadaço p/ fãs de Evil Dead. Se a trama é clichê e fica em 2o plano, o filme compensa na diversão e um capricho na estética trash pegada Sam Raimi (a começar pelos créditos animados q são bem style). O trabalho de maquiagem e efeitos práticos é acima da média p/orçamento, trilha, e algumas cenas chamam a atenção, como o quadro do espelho quebrado, o batom na teta,o uso da subjetiva, a dança de Angela. O elenco e os personagens são bem divertidos. Diversão despretenciosa gore e nudez: sucesso!
Josiel Oliveira | Em 11 de Fevereiro de 2021. -
A estreia de Kon no cinema é provavelmente sua obra prima. Um complexo emaranhado de real e irreal que se constrói, não apenas narrativa que se mostra em tela, como também no desenvolvimento psicológico de Mima (talvez um trocadilho c/ Mimic) e sua relação com a arte de atuar, que começa ingênua e se desenvolve tragicamente. Uma trama engenhosa que permite uma gama de interpretações, e sem dúvidas, muito bem dirigida e animada. Achei melhor que Cisne Negro. rs
Josiel Oliveira | Em 09 de Fevereiro de 2021. -
O ritual e o sexo. Uma pequena e sintética obra de Mishima, a qual dizia ser a obra fundamental para conhecê-lo. A direção é bem interessante, s/diálogos, traz uma estética de imagens que remete ao cinema mudo. E a cena do harakiri se prova tão intensa e agoniante como no livro, c/tripas de porco. Interessante q no livro o tenente é um macho alfa viril, amante ideal, enquanto q no filme, Mishima não ousa interpretar tal figura, transformando-o num homem tímido q se solta na última noite de amor.
Josiel Oliveira | Em 06 de Fevereiro de 2021. -
Filmaço! Um filme q explora uma questão de classe fundamental brasileira da ascenção das classes baixas nos governos do PT. A forçação de algumas situações escancara questões claras da nossa elite,. Vi até algo de Sheakespeare (nas relações de poderes na família, o rei, a rainha, o filho, o bastardo), Dostoiévski (na figura desafiante da aristocracia de Jéssica) e Casa-Grande & Senzala, claro. Val é a clássica nortista simples, do nosso dia a dia, que acho que nunca foi tão bem explorada.
Josiel Oliveira | Em 31 de Janeiro de 2021. -
O romance de Sudermann (de Aurora) em si é até conservador, o amor romântico e tal, mas é nas imagens que mora a ousadia Pre-Code do filme. A referência da imagem nua e Marlene Dietrich é bem direta e mexe com a nossa imaginação, assim como a cena dela se despindo e toda a tensão sexual que ela carrega. Dietrich vira aquela musa imponente só no final do filme, uma pena, pouco tempo de tela. Mas tem sua ousadia e é um bom exemplo do período.
Josiel Oliveira | Em 31 de Janeiro de 2021. -
Em tempos onde são raros os diálogos + diretos do cinema c/o teatro, Polanski resgata essa tradição c/uma peça bem interessante. Super atual e c/diálogos inspirados, levanta diversas questões como civilidade vs humano, a chatice do politicamente correto, masculino vs feminino, criança vs adulto. O constrangimento master se torna cômico. Numa peça q favorece os atores, o elenco é bem sacado, e todos vão bem, c/destaque pros 2 maridos. Um filme + discreto, + curto, mas não menos relevante do Polan
Josiel Oliveira | Em 27 de Janeiro de 2021. -
Inspirado na loucura q foi a seita de Charles Manson, Andrew Fleming cria um roteiro bacana q mescla o sobrenatural c/a loucura, q brinca c/essa linha tênue e embarca na onda dos slashers do final dos anos 80. O mais interessante aqui é essa mistura louca de arte imitando a vida, colocando Richard Lynch, q na vida real sofreu um acidente e teve o rosto carbonizado, na pele de um líder religioso q leva a galera a morrer queimada. E tem essa curiosidade de usar Sweet Child'O Mine antes da fama.
Josiel Oliveira | Em 26 de Janeiro de 2021. -
Uma mistura comercial de Alien e O Enigma do Outro Mundo no fundo do mar. A direção de Cosmatos é boa e tem alguns momentos estilosos. O destaque fica pros saudosos efeitos práticos que são bem legais. Peter Weller tem seu carisma, e o roteiro não é ruim não, trabalhando questões como a conquista do respeito e da liderança de uma equipe de peões e de condições de trabalho nesses casos longínquos, ainda que bem superficialmente. Filme ok para o gênero.
Josiel Oliveira | Em 26 de Janeiro de 2021. -
O q seria melhor p/ explorar todo o talento de Gassman, s/ nenhum medo de cair em excessos, c/ diversos tipos e personagens, do q um malandro ex-ator q se dedica a aplica golpes? Delícia de comédia, todos os golpes são astutos e engraçados, um personagem encantador na sua maneira de ver, e ser, a arte e cativar as pessoas, c/ improvisos. É incrível como o humor italiano influenciou o humor brasileiro. Peppino De Filippo tb está excelente. Fino da comédia italiana e Gassman é gênio.
Josiel Oliveira | Em 26 de Janeiro de 2021. -
Tudo é estranho nesse filme, quase nada funciona, e o resultado é tão ruim q acaba sendo divertido (por isso aumentei a nota rs). A peça em si já é meia boca, c/roteiro mega bobo (o q q é aquele vilão Mostarda e seu PC?), encaixando as músicas de forma tosca. As versões do Bee Gees, P.Frampton e outros, são a maioria bregas e de mal gosto. Nem D.Pleasence, q eu amo, parece levar jeito pro humor e não funciona aqui. Quem achou q isso poderia ser sucesso? kkkk Vergonha alheia da galera q particpou
Josiel Oliveira | Em 18 de Janeiro de 2021. -
Obra prima do Vinterberg! Nunca tinha visto o álcool tratado no cinema com tanta profundidade, sobriedade (com o perdão do trocadilho) e de forma tão original. Quem curte uma birita, como eu, e leva o assunto a sério, vai ter a chance de ter boas reflexões. Além disso, a questão do alcoolismo é mto parte da cultura dinamarquesa. Fora as reflexões, a história é super envolvente e os personagens mega carismáticos, c/destaque pro Óclinhos, melhor personagem do filme kkk. Desde já, clássico absoluto
Josiel Oliveira | Em 18 de Janeiro de 2021.