Lupas (49)

É digno ao prêmio de melhor filme do oscar de 2019. Ótima atuação dos protagonistas e história envolvente!

Farrelly rebuscado no seu Miss Daisy invertido. É produtão, s/engajamento c/Don Shirley, até tem um discurso corajoso ao inverter algumas lógicas do militante politicamente correto, mas merece as críticas. Como diversão é mto bom, mas é bem controverso.

Um roteiro um tanto quanto preguiçoso, superficial na temática abordada substimando público e personagens. Ponto fortíssimo para as atuações.

Na abordagem do racismo é apenas funcional, servindo como base para algumas dramatizações, porém tem outras virtudes, é divertido, engraçado e uma bela história de amizade.

as criticas aos clichês e erros do filme são de fato validas, mas o enredo bem amarrado, bons dialogos, excelentes atuações e principalmente a construção dos personagens tão carismáticos fazem os 130 minutos passarem voando. Eu gostei!

O tom de matinê dos "feel good movies" - à la The Help - não apaga os méritos. Apesar da abordagem tímida e um pouco rasa, trabalha bem os dilemas do personagem de Ali. Os dois protagonistas apresentam ótima química em cena, além de boas interpretações.

O filme tem comédia, drama e conflitos na medida certa. Imperdível cada segundo.

Divertido e leve, sem muita profundidade.

O personagem de Mahershala Ali transita pelos dois polos sociais, mas não se encaixa em nenhum. Essa tensão pouco explorada é o que há de melhor dentro de uma narrativa tão comum, cujas fórmulas e movimentos não o diferenciam de outros filmes parecidos.

A pose formal de Ali abre reflexões interessantes, além do óbvio racismo, mas o ator não sabe lidar com o arquétipo, tendo seu melhor momento justamente quando perde a linha. Monrtesen também está bem, conectando uma química legal com o seu parceiro.

Divertida viagem de dois meses, belo duelo de personagens, envolve e não cansa - podia ter limado a cena inútil da sauna. Legal que termina bem, racional, sem desgraças recorrentes em assuntos do tipo. Vale a pena. Viggo está bem demais. Ótimo personage

Atuações consistentes de Mortensen e Ali levam o filme para um outro nivel. A história, por outro lado, é a conhecida de todos.

Impossível que Green Book desagrade alguém já que a química entre os personagens funciona, tem momentos legitimamente divertidos e uma história de amizade cativante, mas seu foco no racismo não levanta meramente nenhuma questão e nunca foge do óbvio.

É o filme engomadinho, padrão Oscar, perfeito para a premiação, mas que contém um amplo carisma dada às atuações de Ali e Mortensen.

O choque sagaz de Farrelly entre a problematização do ser negro, e o tio branco que encara tudo como vitimização. O filme é de Ali, sendo nos olhos o cara que precisa ser melhor que todos só para Ser alguém. Obra dos anos 50 que se acha relevante em 2019.

Encontro entre um típico estereótipo e um personagem que, ao contrário, não se encaixa em qualquer formatação social pré-moldada, a partir do qual se tece uma série de observações laterais surpreendentemente contundentes - à exceção das frases de efeito.

Sessão da tarde com tratamento suavizado do racismo para que não ofenda diretamente a ninguém, porém com inegável carisma e conexão com suas personagens, perpassando bolhas sociais e situações que mantém avante um discurso de entrelinhas.

Mortensen tem mais chances em cena do que Ali, cujo personagem ainda é vítima de algumas sequências mal trabalhadas. O racismo ficar em segundo plano não é defeito: a escolha por focar na amizade dos dois é uma das virtudes do roteiro.

Expõe a tensão e crueldade da segregação racial do período, tendo como pano de fundo um tom cômico que diverte ao mesmo tempo que nos faz refletir. Acaba se tornando um típico feel good movie, que, apesar dos clichês, se sustenta no carisma de Viggo e Ali