Lupas (329)
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Cita a história com liberdades visando a mera curtição e acaba por criar um material assaz divertido e solto. Carismático e verminoso no humor. Joia.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 04 de Junho de 2018. -
Anarquia deliciosamente alucinada que atira para todos os lados, da metalinguagem à iconoclastia. Cria sequências intermináveis de gags criativas sem perder nada de sua dinâmica narrativa. Obra-prima esculhambatória.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 22 de Abril de 2018. -
Tortura interminável
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 06 de Abril de 2018. -
Eficiente entretenimento servindo de expiação crítica dos usufrutos das bombas atômicas sobre o Japão. Inspirada direção do Ishirô Honda, que abarca as questões citadas com competência nas escolhas narrativas e visuais, com uma fotografia sotuna que oferece a relação de ameaça do monstro e desespero humano frente à desgraça iminente. O Godzilla em si é capitaneado pela técnica do suitmation, que consiste num cidadão fantasiado.Trabalho do mestre de efeitos Eiji Tsuburaya. Filmaço. Histórico.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 07 de Março de 2018. -
Fino trabalho da mais pura molecagem com um uso de efeitos animatrônicos - e outras trucagens - nada menos que sensacional.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 02 de Março de 2018. -
Trato direto sobre questões de raça. Com o cachorro servindo como o racismo introjetado com violência e o animal, bem treinado para tal, forçado a partilhar do racismo institucional - uma alegoria grotesca -, e outras tantas formas escrotas de se avacalhar com negros e negras. Fuller usa do animal de forma frontal. O racismo existe, é brutalizante e pronto. E não é resolvido na conversa. Por isso seu final é tão visceral e pessimista. Não há concessões. Filmaço.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 27 de Fevereiro de 2018. -
Road movie joia com os travestis expondo seus problemas e putarias com direito a atuações nada menos que espetaculares do trio central. Cada um com suas idiossincrasias os moldando naquele árido deserto com muito colorido de suas vestimentas - além da óbvia fotografia foda - e com um escracho da porra pra completar o pacote. Trilha sonora de excelência.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 25 de Janeiro de 2018. -
Obra-prima da animação nipônica que transmite sensorialmente o fulgor duma sociedade futurista via a vertente suja do cyberpunk. Consegue abraçar as mais diversos searas sem se perder em nenhuma e causando um puta efeito catártico na junção de todas. As cores, escolhas de enquadramentos e movimentos dos mesmos são do grande caralho. Tecnologia desenfreada, paranoia, militarismo, violência, revolução, estupidez e amizade são alguns dos temas caros a este material. Foda demais.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 24 de Janeiro de 2018. -
Esse aqui é invocado classificar. Quem gostar de uma bagaceira modorrenta e ruim no todo, é um filmão. Os monstros de borracha ridículos são uma maravilha.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 24 de Janeiro de 2018. -
Existe grosseria imbecil e injustificada melhor que essa? É duro e objetivo. Não tem choro e nem frescura, e aposta na violência sem limites pra passar a mensagem de que matar é intrínseco ao cinema. E que o ser humano é uma merda, inclusive no tratamento escroto para com o oriente. O trabalho de direção e a ação são sensacionais.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 18 de Janeiro de 2018. -
A parte técnica chama a atenção, mas o viés liberal domina a obra e faz força imputando elementos que passam longe de um escrutínio histórico sério. A exemplo o filme afirma que Stalin era um péssimo estrategista e que usava um globo pra mapear a guerra - não existem fontes que demonstrem essa jumentice, além do que a ideia de resistência em stalingrado partirá em parte do próprio -; e a canalhice da fita em meter que os mortos da URSS na guerra eram culpa somente do Stalin. Serve como piada.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 02 de Novembro de 2017. -
Construído com a velha máxima do uso desenfreado de tecnologia e sua nocividade. A ciência sempre cria seus monstros, e como tal, nada mais justo que um deles tenha vindo do seu contrário. Um bocó. Boas pinceladas sobre temas escrotos, como doença mental e até exploração sexual clériga, além do visual bacana. Faltou uma violência mais decidida e orçamento, mas o filme surpreende pela abordagem e pela personificação de Jeff Fahey de abestado para psicopata virtual. Boa sacada dos anos 90.
Ted Rafael Araujo Nogueira | Em 02 de Novembro de 2017.