Lupas (3625)
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Filme sobre relacionamentos familiares que toca em pontos bem sensíveis e é sempre interessante, com diálogos e situações cotidianas que poderiam se encaixar em famílias do mundo inteiro (apesar do set japonês ser muito bonito e diferenciado). Koreeda leva sua obra (seu bom histórico no gênero é recorrente) com maestria e firmeza, parece ter controle e impõem um ritmo prestigioso ao seu próprio bom roteiro.
Alexandre Koball | Em 12 de Junho de 2023. -
Tem umas quatro cenas MUITO engraçadas (depende do tipo de humor, claro), mas a história é ruim demais, não faz sentido algum, etc. Sei que esse é o objetivo possivelmente, mas não cola não...
Alexandre Koball | Em 09 de Junho de 2023. -
Tem a ingenuidade dos thrillers policiais da época de ouro de Hollywood, onde temas sérios são levados com um simplicidade e níveis de abstração muito altos, o que tira, de certa forma, o peso do roteiro, redondinho mas limitado, com uma narrativa quase tosca. Chega a se aprofundar em questões psicológicas importantes, como como funciona a mente do assassino, o que traz um balanceamento maior em relação aos pontos fracos da obra.
Alexandre Koball | Em 07 de Junho de 2023. -
Há bastante sensibilidade, sem dúvida, o relacionamento principal é marcado por nuances e tons de realismo (às vezes, nem tanto) que têm força para cativar certos espectadores, mas o desenvolvimento é lento demais e com uma narrativa tão esvaziada, é um teste de paciência, praticamente.
Alexandre Koball | Em 06 de Junho de 2023. -
O filme não é engraçado, não é assustador e muito menos sedutor.
Alexandre Koball | Em 02 de Junho de 2023. -
Luther peca por tentar criar cenas de ação e tensão artificiais (o vilão faz absolutamente o que quer, contrariando a tentativa de tom séria e realista que a obra tenta criar), derrubando qualquer credibilidade do seu personagem principal e de seus parceiros, fazendo até mesmo a polícia brasileira parecer genial em determinados momentos.
Alexandre Koball | Em 01 de Junho de 2023. -
As atuações e situações que o roteiro impõe a seus personagens estão sempre sob o fio da navalha, uma mistura de exagero e algum "quase constrangimento alheio", mas é inegável a força da história e a construção dos conflitos familiares quando estes elementos funcionam, e o desespero da família pelo estado do filho é palpável.
Alexandre Koball | Em 31 de Maio de 2023. -
É interessante notar como filmes dos anos 1980 e 1990 que receberam recepção medíocre podem crescer em uma leitura quase que aleatória mais de 20 anos depois, por fatores além da nostalgia (no caso, pelo elenco típico da década de 1990). É um filme de Columbus com tratamento leve, conflitos de resolução previsível, típico de matinês, mesmo para um tema pesado como o câncer.
Alexandre Koball | Em 31 de Maio de 2023. -
Se o primeiro funcionava bem demais, pelo menos na parte cômica, este se arrasta e é um dos exemplos pelos quais muita gente tem preconceito contra "filmes da Netflix". Obra rasa, piadas óbvias, clímax interminável. Paris está mal aproveitada, e nem Sandler e Aniston salvam, parece mesmo um filme de obrigação contratual.
Alexandre Koball | Em 30 de Maio de 2023. -
O filme demora pra engrenar, mas conquista pontos pela sutileza do relacionamento dos garotos (que, convenhamos, não têm maturidade pra definir que tipo de amor sentem um pelo outro). Mostra bem como funciona a homofobia e como isso pode ter um impacto devastador em mentes tão jovens e inexperientes.
Alexandre Koball | Em 29 de Maio de 2023. -
A obra permeia temas impossíveis de resolver, e lida com isso de forma muito competente. Como trocar de filho depois de anos de investimento emocional? A única coisa que me incomodou um pouco é que a solução final é a mais óbvia, desde o começo, para o observador externo. Mas viver e teorizar são coisas bem diferentes, de fato.
Alexandre Koball | Em 26 de Maio de 2023. -
As divagações de um romântico (ou de um viciado em sexo) acabam caindo em um texto prolixo, mas sempre interessante. O mundo ideal do nosso protagonista (queria uma aventura com cada uma das belas mulheres que encontra na rua) choca-se com a realidade (vida familiar e amor à sua esposa, apesar do desejo por outras). Os sentimentos ambíguos de uma vida monogâmica. Belo trabalho.
Alexandre Koball | Em 25 de Maio de 2023.