Lupas (1532)
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Tirando todo o anacronismo e revisionismo, é um filme divertido de acompanhar, me diverti muito mais com isso aqui do que com um Monty Python da vida. Claro que há um pouco de agenda woke, de modo que, sinceramente, eu me via mais no século XXI do que na primeira era cristã. Ainda assim, é simpático em sua proposta e confere diversidade a um mundo que acostumamos a ver com olhos europeus tradicionais.
Alan Nina | Em 06 de Maio de 2024. -
Embra seja muito genérico, o filtrousado e os figurinos lembram os cássicos charmosos da década de 1980, de modo que a homenagem incrivelmente funciona. Claro que a história é boba, umromance improvável e cheio de personagens clichês em volta, mas para quem é saudosista desas vibe colegial oitocentista vai perceber a dedicação do fime em retratar a época, o timing funciona. Muito interessantever esse exercício de homenagem.
Alan Nina | Em 06 de Maio de 2024. -
Por mais que tenha um ar e diálogos modernos, com personagens que não escondem suas manias, o filme é todo um clichê ambulante, mas isso absolutamente não importa quando a química entre eles invade o espaço, e é precisamente o que ocorre aqui. A apresentação dos personagens com uma narração em off de um narrador-personagem que vai aparece ocasionalmente em diversos momentos do filme é, para dizer o mínimo, muito fofa.
Alan Nina | Em 04 de Maio de 2024. -
O filme funciona em absolutamente tudo o que se propõe quando direciona para homenagear filmes de ação: das gags visuais às brincadeiras com falas de alguns filmes, com direito a cenas de ação que não devem em nada aos clássicos, e uma atuação realmente acima da média do Gosling. O dublê vai se centrar na vida desses anônimos que fazem cinema, mas não é apenas isso: vai mostrar muitos coadjuvantes e figurantes, câmeras, diretores, produtores. É quase um making of dentro de um filme.
Alan Nina | Em 04 de Maio de 2024. -
O tom é bem burocrático, mas particularmente gostei muito da atuação centrada e convincente do Russell, que tira leite de pedra de um roteiro que, à primeria vista, parece confuso, mas é muito linear e de fácil assimilação. Note-se que todos os emaranhados da trama são resolvidos numa única cena, e nem se explica como convencer as autoridades da veracidade dos fatos. Ainda assim, a reviravolta do caso e o papel crucial de Russell, por mais previsível que tenha sido, conferiu um charme ao filme,
Alan Nina | Em 02 de Maio de 2024. -
Os caras conseguiram um espaço para locação capaz de filmar uma fotografia muito bonita, ou ao menos convincente. Mas esqueceram de depura o texto: humanos de 35 mil anos atrás falando e gesticulando como se estivessem no século XXI. E ainda tem feminismo na história!! Pelo menos Hobbes estava certo, "O homem é o lobo do homem", única premissa que salva o filme do total desastre.
Alan Nina | Em 02 de Maio de 2024. -
Com muita conversinha e centrado mais na trama e no romance, a parte dois é um passo para trás ao esquecer de vez o jogo cênico dos duelos, marca registrada da história. Chato. ao menos os cenários e figurinos continuam muito bonitos de se ver, e as atuações convencem, ficando com um ar de potencial desperdiçado.
Alan Nina | Em 01 de Maio de 2024. -
Lembra bastante a vibe de "M3gan", inclusive com passinhos de dança. A ambientação e a construção da atmosfera é excelente. Uma pena que depois fique tudo muito genérico e cansativo, mas a menina é um achado, super talentosa, dá conta do recado (gratificante demais vê-la atacando um brutamonte), e o filme não poupa na violência e no sangue. Como entretenimento, vale muito a sessão.
Alan Nina | Em 01 de Maio de 2024. -
James Norton consegue não apenas manter a expressão desesperador em que se encontra, como também consegue evoluir na melancolia latente de seu personagem: com a mãe que abandonara a família e sofrendo de uma doença degenerativa, com sua sentença de morte sendo questão de tempo, como um limpador de janelas garantirá um futuro melhor pro seu pequeno filho? A criança, um doce de menino, é todo o arquétipo de fofura e ternura para nos fazer emocionar, e de fato consegue.
Alan Nina | Em 01 de Maio de 2024. -
Em certos momentos me lembrou uma mistura de Kill Bill e John Wick, pela busca por vingança mesmo e a ação frenética, num mundo meio distópico controlado a mão de ferro, que lembra os filmes adolescentes sobre governos autoritários (Divergente, Jogos mortais etc). No entanto, por mais que seja uma mistura de várias referências, até mesmo Karate Kid na fase inicial de preparação do nosso protagonista, o filme se destaca mesmo pelo balé nas cenas de ação.
Alan Nina | Em 28 de Abril de 2024. -
Tem todos os cacoetes de filme de gênero, mas algo que salva tudo é aquele ar de filme B, rodado como se fosse um experimento de alunos de cinema. É tudo tão ruim que chega a ser delicioso, e o melhor de tudo é que é um filme curto e bem ágil. Tem cenas como as amigas indo do nada a um casarão no meio do mato até olhos esbugalhados soltando na tela, e muito sangue (poderia até ter mais). Um verdadeiro Thrash de horror, com algumas cenas pra lá de constrangedoras.
Alan Nina | Em 28 de Abril de 2024. -
A nova empreitada da A24 tem seu charme, com uma história muito bem contada de um amor lésbico, com personagens bem interessantes, muito bem encenado, e o principal: o espectador entende as motivações e o desenrolar da história é milimetricamente construído.
Alan Nina | Em 28 de Abril de 2024.