Lupas (1585)
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Tem a classe de um Romero apesar de sua simplicidade e é cheio de boas ideias, principalmente no que une e separa o homem do animal, mas os desenvolvimentos são bem limitados e no fim falta inspiração e coragem para o filme sair de sua zona de conforto.
Bruno Kühl | Em 18 de Abril de 2017.
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É aqui que Sexta-Feira 13 assume seu oitentismo brega e o humor negro, menos tenso e mais tosqueira, mas ainda rendendo um bom clima lá pro final e na perseguição da final girl, além de que ver Jason com o visual clássico pela primeira vez é um deleite.
Bruno Kühl | Em 18 de Abril de 2017.
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Um delicioso filme de personagem, entrelaçando tempos cronológicos para traduzir o onipresente estado de confusão, desamparo e alienação de Martha, infectando a atmosfera de medo e paranoia, e tudo feito com um minimalismo que o favorece na maior parte.
Bruno Kühl | Em 31 de Março de 2017.
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O castigo divino para esses policiais bestas é mais uma representação fílmica do inferno, que brinca com o onírico para quebrar as linhas da realidade e do mitológico e tenta elevar o filme para mais do que uma overdose de gore ou exercício sádico.
Bruno Kühl | Em 31 de Março de 2017.
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O filme mais Shyamalan em tempos, concentrado em explorar o tema (por vezes soando acadêmico) e humanizar os personagens, enquanto cresce na atmosfera de iminência e estranheza e adiciona esse seu humor mais recente, pena o final não ser grande coisa.
Bruno Kühl | Em 31 de Março de 2017.
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Tem o cuidado estético e o sentimento de aventura descompromissada, assumidamente com alma de filme B, mas se deixa engolir pelo desejo de ser épico e entrega suas cartas rápido demais, apostando numa ação que não emociona e personagens quase nulos.
Bruno Kühl | Em 26 de Março de 2017.
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O grande espetáculo está mesmo no terceiro ato, que mesmo com a transição não muito natural do tempo, consegue o sopro de originalidade e emoção do que antes tinha sido o resumo de uma vida enrustida, encontrando enfim sua força transformadora.
Bruno Kühl | Em 22 de Março de 2017.
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É bacana como Lonergan deixa o filme fluir e quebra o que se espera de uma montagem ideológica, deixando maior liberdade para o espectador e os personagens, dolorosamente humanos, mas podia ter maneirado na tragédia e na hipermasculinidade.
Bruno Kühl | Em 22 de Março de 2017.
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Um neo-western bem calculado no que mostra e carregado de símbolos do antigo e do novo, como os conflitos e personagens daquele cenário/gênero foram mudados para os atuais de banqueiros e contradição de valores, tudo embalado naquela moderna melancolia.
Bruno Kühl | Em 23 de Fevereiro de 2017.
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O cristianismo e patriotismo anacrônicos de Gibson continuam firmes e fortes, e aqui ele encontra seu perfeito herói para o sacrifício cristão rendendo momentos que chegam a ser cômicos, mas é bem conduzido no geral e as cenas de batalha são fodásticas.
Bruno Kühl | Em 08 de Fevereiro de 2017.
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Discreto e afiado em tratar sobre as relações humanas e o papel da arte através de um casal tão simbólico, numa sucessão de rancor, amor, perdão, dor, ganhando intensidade a cada vez que seus personagens se reprimem, ou se expressam de formas abstratas.
Bruno Kühl | Em 08 de Fevereiro de 2017.
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Tenho minhas dúvidas sobre a honestidade da trama e a mensagem de união é no mínimo ingênua, mas continua sendo um filme interessante sobre a linguagem, como ela nos molda e nos expressa, e sua relação na forma com que o tempo é percebido e transformado.
Bruno Kühl | Em 07 de Fevereiro de 2017.