Lupas (1585)
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O maior acerto de Jonze é fazer uma história de amor sem julgamentos e falso moralismo, com a máquina servindo para suprir as necessidades humanas em tempos de Bauman, mas ao mesmo tempo força na melancolia e o final perde a ambiguidade de Samantha.
Bruno Kühl | Em 01 de Fevereiro de 2017.
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Eu podia ficar assistindo esse filme em looping eterno.
Bruno Kühl | Em 31 de Janeiro de 2017.
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A violência como discurso e experimento nessa intensa jornada pela vingança, conduzida por Jee-woon com tanta maestria e poesia que transforma uma trama simples num espetáculo sensorial do terror e da complexidade dos sentimentos quanto a sua moral.
Bruno Kühl | Em 24 de Janeiro de 2017.
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Mistério e superstição se juntam nesse conto de horror regado a berro e lágrimas, numa trama tão ambígua e cheia de elipses para um leque de interpretações que não se sabe muito bem o que esperar dela, diminuindo o impacto da "reviravolta" e do final.
Bruno Kühl | Em 24 de Janeiro de 2017.
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Sendo um filme de personagem, McKee consegue traduzir a solidão e loucura de May com sua abordagem mais delicada, mas que nunca se torna complexa e muito interessante, com momentos forçados, nada parece se destacar, o filme não consegue respirar direito.
Bruno Kühl | Em 23 de Janeiro de 2017.
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Pouco atualiza ou complementa o original além da parte mais gráfica, das cores e de umas cenas maravilhosas, não sabendo muito o que fazer com a metáfora social/política e portanto tornando-se mais genérico, mesmo que o final tenha congelado minha alma.
Bruno Kühl | Em 20 de Janeiro de 2017.
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A homenagem fica só no começo e não tem muitas músicas, mas quem se importa quando é um filme tão vivo, apaixonado e sem vergonha de ser brega e clichê? Chazelle dança com seus protagonistas e seus sonhos e extrai de cada "eu já sabia" emoções genuínas.
Bruno Kühl | Em 18 de Janeiro de 2017.
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Que delicinha de filme! Claro, de Goosebumps mesmo só os monstros e a homenagem a R. L. Stine, mas é daquelas aventuras juvenis que sabem muito bem o seu papel, muito divertida e cheia de tiradas ótimas, além de usar o CGI na medida certa.
Bruno Kühl | Em 15 de Janeiro de 2017.
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As recriações dos filmes antigos e a cena musical são ótimas, sem falar na cena do submarino, mas falta ao filme a inspiração e o timing que tanto caracteriza o cinema dos Coen, numa homenagem que nunca empolga e comentário político engraçadinho e raso.
Bruno Kühl | Em 15 de Janeiro de 2017.
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Raríssimo caso em que o terceiro filme é o melhor da trilogia, equilibrando bem o action horror com as sátira do cenário político de 2016 nos EUA, das elites e instituições, da ideologia do medo e violência, e as imagens dos purges continuam medonhas.
Bruno Kühl | Em 15 de Janeiro de 2017.
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Apresenta o básico do básico dos thrillers modernos só que se apoia bem mais em sugestões, como se isso o tornasse mais inteligente ou o tirasse da superficialidade e soluções fáceis, sem contar que a tensão satura e começa a dar lugar para a frustração.
Bruno Kühl | Em 13 de Janeiro de 2017.
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É tão escandaloso e afetado ao refletir o psicológico do casal e sua conversão para qualquer coisa que a razão e o sentimento se perdem até a próxima metáfora jogada ou mastigada pelos diálogos, mas é inegável o climão de apocalipse e Adjani destrói.
Bruno Kühl | Em 10 de Janeiro de 2017.